Devagar.. sem esperar nem contar,
embrenhada na minha desilusão, frustração, insegurança,
consumida pela falta de auto confiança,
afundada na pena que senti de mim própria.. morri.. morri!
Às vezes é preciso morrer, Eu precisava de morrer.
De sentir o sofrimento, a dor, de ver a escuridão, a sombra.
E com a morte veio a vida, claro.
Porque nada se perde, tudo se transforma, eu transformei, mais uma vez, eu transformei.
Mais uma vez enchi o peito de ar, como a primeira inspiração de um recém nascido e.. vivi, e vivo!
E olho para o emaranhado que me parecia denso e permanente e sinto-o solto, desapega-se de mim.
E novamente esvazio-me, novamente largo mais e mais e.. mais.
Esvazio-me mesmo! Sem medo do que vem a seguir. Segura que um dia vou morrer, outra e outra vez. Confiando que me vou transformar e renascer, outra e outra vez!
(respiro e sorrio)
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